terça-feira, 6 de outubro de 2009

POEMAS PARA CRIANÇA

Era uma vez um vampiro
2. tão bem-educado, mas tão bem-educado,
3. que toda vez que sugava
4. o sangue de uma pessoa
5. não esquecia de dizer: “Muito obrigado”.


1. Por ter sido criado em laboratório,
2. Frankenstein não teve mãe.
3. Isso lhe dava complexo,
4. especialmente no dia das mães.
5. Nesse dia, voltou ao laboratório
6. e pediu uma mãe biônica.
7. Quando a viu pronta, ficou tão encantado
8. e a abraçou com tanto amor
9. que a sufocou. Antes de morrer, a mãe
10. disse ainda, num suspiro:
11. ''Como é doído...
12. ser mãe...
13. de Frankenstein...''

6Resultados relacionados à rima já foram divulgados no último COLE. Cf. FRONCKOWIAK, Ângela Cogo;
SCHRAMMEL, Lisnéia B. Uma experiência de leitura poética na Educação Infantil. Anais do 15º Congresso de Leitura do
Brasil.Campinas: ALB/Unicamp, 2005. (no prelo)
7Estes poemas integram a seqüência poemática intitulada ''Quatro histótinhas de horror''. Cf. PAES, José Paulo. É isso ali:
poemas adulto-infanto-juvenis. Rio de Janeiro: Salamandra, 1984.


Aluna: Regina de Souza Brito R.A. A1975G4
Curso: Pedagogia - Noturno - Turma : 2 semestre

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