terça-feira, 6 de outubro de 2009

O lugar de brincar é tão importante quanto a sala de aula.

Pátio escolar: um lugar de brincadeira e aprendizagem

Estudo mostra que muitas escolas não dão atenção a esse espaço da maneira que ele merece


Ana Paula Pontes


Beto Tchernobilsky

Você talvez ainda se lembre do pátio da escola que freqüentou na infância. Só essa recordação com carinho já sugere o quanto ele significa na vida das crianças. E como é esse lugar no colégio do seu filho? Um estudo, realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atenta para a importância que se dever dar a esse espaço dentro das escolas.

A pesquisa, que avaliou alunos de 3 a 7 anos, mostrou que o local para a brincadeira, em algumas instituições, é o que sobra de uma área construída, sem planejamento específico que possibilite a prática de várias atividades. Em 2006, mesmo ano do estudo, o Ministério da Educação já alertara para esse cuidado ao lançar os “Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de Educação Infantil”, com o objetivo de “construir um ambiente físico que promova aventuras, descobertas, criatividade, desafios, aprendizagem e que facilite a interação entre as crianças, delas com o adulto e o meio ambiente”.

Segundo Odara de Sá Fernandes, psicóloga e autora do estudo, hoje, esse espaço é ainda mais fundamental, uma vez que por questões de segurança a brincadeira na rua quase não existe mais. “O pátio escolar é um local para a criança se desenvolver e se socializar”, diz.

Isso não quer dizer que essa área precise ser grande, e sim bem organizada, para que as crianças possam correr, praticar esportes e outras atividades sem direcionamento. A quantidade de brinquedos também influencia o comportamento infantil. Quanto mais opções, menos as crianças brincam entre si ou diversificam a brincadeira.

A natureza é outro ponto forte. “Pesquisas mostram que o contato das crianças com o verde e animais de pequeno porte nas escolas ajudam, inclusive, a fazer com que elas entendam seu próprio desenvolvimento”, afirma Odara.

Superlotação

Muita criança, pouco espaço. O ideal é que o pátio escolar seja projetado de maneira que comporte todos os alunos, sem aglomeração. Segundo Odara, a disputa por um canto no recreio pode gerar conflitos e estresse entre a criançada.

Uma saída usada por algumas instituições é alternar o horário das turmas para a ida ao recreio, por exemplo. Essa atitude, entretanto, prejudica a troca de experiências e aprendizado das crianças menores com as maiores, e vice-versa. Por isso, na hora de decidir pela escolha que vai colocar seu filho, observe. O lugar de brincar é tão importante quanto a sala de aula.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI17838-10531,00.html



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