quarta-feira, 30 de setembro de 2009

POESIA

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

" Retirada do site: www.pensador.info/p/poemas_de_rubem_alves "
Postada pelas alunas do 2º Semestre Noturno
Jessica Aparecida Ramos RA: A019IH-2
Talita Gagliardi RA: A0160J-8

" NÃO POSSO NEM BRINCAR ... "





Poxa !! Não posso nem brincar... será que você aí Superpedagoga e Superpedagogo poderiam dizer à ela que preciso brincar para me desenvolver? Eu já pedi para o Superhomem mas ele nem deu as caras ...
... Até parece que ela não sabe que "brincar" é o nutriente para meu desenvolvimento ! Assim não dá, assim não tem condições !! "
Rosangela A Sousa - 4818822- mat/2sem
( crédito da imagem

terça-feira, 29 de setembro de 2009

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Dicas para melhorar a motivação em sala de aula.
Fonte: Revista Nova Escola. Agosto, 2000

Dicas:
- Estabeleça metas individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de sucesso.
- Emoções positivas melhoram a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua turma tende a aprender muito mais.
- Demonstre por meio de suas ações que o aprendizado pode ser agradável.
- Desperte na criança o desejo de aprender.
- Dê atenção. Mostre ao aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é um poderoso desmotivador.
- Negocie regras para o desenvolvimento do trabalho
.- Mostre como o conteúdo pode ser aplicado na vida real.
- Explique sempre os objetivos da atividade.- Em vez de recriminar respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
- Sempre que possível ofereça opções de atividades.
- Seja flexível ao ensinar. Apresente exemplos para estimular a reflexão.
- Use recursos visuais, como desenhos, fotos, gráficos, objetos.EG
Claudia Regina Dias Rocha RA: A028EG-4

O QUE É DISLÉXIA

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Beatriz Juliana de Almeida RA:A01804-2
Fernanda pereira da Silva RA:A21238-8
"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves
Thais Reolon Marostica RA:A267BB-6
Eliza da C Vazzoler RA:A2714F-4

Aquarela


Essa música nos inspira acerca da importância da imaginação e como é fundamental motivarmos as crianças à sonhar, criar, expor e transmitir a imaginação delas!! *.*

É uma linda canção composta por Toquinho e Vinícuis de Moraes e é um referencial em canções infantis...Podemos usá-la para abordar diversos temas, como: a arte, a poesia, a musicalidade, a vida e a felicidade, entre outros.
=)







Aquarela
Toquinho
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)...




Postado por Gabriela Martins 2°Sem/Not
RA A15294-6

O valor de ser educador !

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.


Simone de Carvalho Duarte Ra: A2167J-8
Mary Ellen Zoratini Ra: A2049d-5 2º semestre matutino

Diversidade não é um tema bem-vindo entre alunos, pais, professores e diretores. Esse é um dos apontamentos do Estudo sobre Ações Discriminatórias no Âmbito Escolar, realizado no primeiro semestre de 2009 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Idade, etnia, orientação sexual e de local de origem, entre outras características, incomodam a maior parte do público analisado em 500 escolas públicas de todo o país (veja o gráfico à esquerda). Além de a abrangência da intolerância assustar, é preocupante encontrar as necessidades especiais como o principal alvo de repulsa, ainda mais com a crescente inclusão de alunos com algum tipo de deficiência nas escolas regulares. Nessa categoria, o índice geral de preconceito é de 96,5% e alcança 96,8% dos alunos e 87,4% dos docentes

Materia publicada pela Revista Nova Escola nº225 Setembro/2009

link da pesquisa na integra feita pelo MEC:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relatoriofinal.pdf


Bruna F.B. Souza RA: A169881
Débora Ap. Bento RA: 3536190
Jucélia Ap. dos Sabtos RA: A1560h8

Pedagogia Manhã

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Plante e Colherás...

No campo, tu és um semeador.
Não podes fugir à responsabilidade de semear.
Não digas que o solo é árido, que não chove freqüentemente,
que o sol queima ou que a semente não serve.
Não é a tua função julgar a terra e o tempo.
Tua missão é semear. A semente é abundante!
Um pensamento, um sorriso,
um olhar carinhoso,
uma palavra suave,
um gesto de compreensão,
um copo de água são sementes que germinam facilmente.

Não semeies descuidadamente como quem cumpre uma missão superficial ou forçada.
Semeia com interesse,
com amor,
com atenção,
Como quem encontrou nisso o motivo central de sua felicidade.

E ao semear, não penses: quanto receberei em troca?
Quanto demorará a colheita?

Recorda que não semeias para te envaidecer,
para receberes agradecimentos.
Tu semeias porque não podes estar ocioso,
porque não podes viver sem dar e sem doar-te.
És dono de ti mesmo, da vida e do Universo!
Tua semente, pois, não cairá no vazio.
Sem esperar recompensa tu a receberás.
Sem esperar riquezas tu enriquecerás.
Sem contar com a colheita, tudo te multiplicarás.
E isso porque tu semeias no Reino onde dar é receber,
onde perder a vida é encontrá-la, onde gastar servindo é aumentar.
Semeia, semeia sempre, em todo terreno,
em todo tempo, em todo lugar a boa semente.


“Com amor e interesse, como se estivesse semeando o próprio coração."


(Autor Desconhecido)
Janete do Carmo Ferreira RA: A12742-9
Glaice Keli de Aquino RA: A21193-4

domingo, 27 de setembro de 2009

receita de alcool gel

Chega de pagar uma fortuna pelo álcool gel!
Faça-o você mesmo. Olha só como é fácil:


Se houver qualquer novo surto, melhor ter a receita à mão.
Já tem muitos lugares que não se encontra ÁLCOOL GEL.
Guarde a formula simples do alcool gel, caso tenha necessidade.

2 folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado)
1 copo de agua quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
Espere esfriar.
Acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.
Está pronto o álcool gel de 72° a 75° graus.
E querendo ainda dá para colocar umas gotas de óleo essencial e
ter álcool gel com "cheirinho".


Ana Zafalon
Supervisora dos Monitores Educacionais Projeto APE



ISABEL BERNARDES
RA:4480155


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Dicas de Leitura- Faixa etária: de 4 a 6 anos


- Menina bonita do laço de fita - Ana Maria Machado (Ed. Ática)
- O pote vazio - Demi (Ed. Martins Fontes)
- Lá vem a história - Heloisa Prieto (Ed. Companhia das Letrinhas)
- Catarina e Josefina - Eva Furnari (Ed. Formato)
- A festa na céu - Cristina Porto (Ed. Moderna)
- A bola e o goleiro - Jorge Amado ( Ed. Companhia das Letrinhas)
- A vaca rebeca - Regina S. Martinez (Ed. Scipione)
- A flauta mágica - Ruth Rocha (Ed. Callis)
- Tem de tudo nesta rua - Marcelo Moreira Xavier ( Ed. Formato)
- Macaquinho - Ronaldo Coelho (Ed. Lê)
- Contos de Andersen - Hans Christian Andersen ( Ed. Ática)
- O rei bigodeira e sua banheira - Audrey e Don Wood (Ed. Ática)
- Contos de Grimm - Wilhelm e Jacob Grimm (Ed. Companhia das Letrinhas)
- Flicts - Ziraldo (Ed. Melhoramentos)
- Viviana- rainha do pijama - Steve Webb ( Ed. Salamandra)
- OU isto ou aquilo - Cecília Meireles ( Ed. Nova Fronteira)
- Chapeuzinho amarelo - Chico Buarque ( Ed. José Olympio)

Lista retirada da revista Nova Escola - Edição Especial n°18


por Leila A. P. Kawanishi RA: A0220H-1

A escola ideal

A escola ideal


Escolher uma escola boa para seu filho é uma tarefa difícil, que exige muita reflexão e levanta muitas questões: quais aspectos que julgo necessários na educação escolar? A escola deve ser um lugar de informação? De formação? Formação de que tipo de indivíduo? Como é realizada essa formação? O que eu desejo para meu filho no presente e no futuro?

Hoje em dia, as informações correm na mesma velocidade da luz, e os conhecimentos são sempre provisórios. O que eu sei agora, certamente será transformado daqui a pouquíssimo tempo. Será que a educação que nossos pais julgavam "ideal" para nós há algumas décadas serve para nossos filhos?

Uma maneira de procurar respostas a essas perguntas é lembrar de nossa vida escolar e procurar estabelecer relações entre as escolas pelas quais passamos e o que sabemos e somos hoje. Como se deu nossa formação? Como nos transmitiram a informação? Como nos trataram emocionalmente, e quais são as conseqüências desse tratamento até hoje?

As informações que temos atualmente sobre "Inteligência Emocional" nos guiam no sentido de refletirmos na educação de uma maneira mais ampla.
Faz-se necessário e urgente que a escola esteja atenta a não somente trazer informações, mas a nos ensinar mais, ensinando-nos como se aprende e como devemos nos orientar para a convivência com o outro.

Ao visitar uma escola

•Leia todos os folhetos de que ela dispõe, desvelando seu caráter publicitário.
•Escute atentamente seu discurso pedagógico, pedindo descrição de atividades e da rotina dos grupos.
•Procure saber em que teoria pedagógica fundamenta seu trabalho, e porque optou por essa teoria.

•Informe-se sobre a forma de avaliação.
•Coloque situações práticas do cotidiano e pergunte qual o tratamento que os educadores dão a situações como: atraso na hora da entrada, falta de atenção por parte do aluno, notas baixas, indisciplina, conflitos entre os alunos, crianças que apresentam alguma dificuldade específica (física, cognitiva ou emocional). Munida dessas informações, analise se a prática pedagógica é coerente com o discurso inicial.
•Qual o número de professores para cada sala de aula e qual a formação exigida pela escola para professores e auxiliares? A escola investe em cursos de reciclagem para os professores?
•Como é realizada a adaptação dos pais e dos alunos?
•Qual é o número máximo de crianças em sala de aula?
•É utilizado algum tipo de comunicação entre família e escola?
•Quais atividades extracurriculares a escola oferece e como são ministradas? (nem sempre o número de atividades extras indica uma boa escola).
•Visite o espaço durante as aulas e observe as expressões dos profissionais e dos alunos, seus gestos e suas atitudes. Se possível, tome um café na cantina da escola, sinta o ambiente e converse com pais e alunos com o objetivo de sanar alguma dúvida.
•Leve seu filho para conhecer a escola e tente perceber como ele se sente.
•Observe as instalações e materiais que a escola oferece, como : sala de aula arejada, tamanho da sala para o número de alunos, o estado dos materiais que são oferecidos às crianças etc.
•Por último, mas não menos importante, atente para a limpeza e segurança da escola: visite os banheiros, observando a limpeza e adequação dos móveis para as crianças pequenas; visite também a cantina onde são feitos os lanches e refeições; observe como são os portões, se há porteiro, guarda, grades nas janelas. Se for um sobrado, é importante que haja segurança nas escadas e janelas, e tudo mais que julgar importante nesse item.
Escolher uma boa escola não é tarefa das mais fáceis. Requer uma boa dose de tempo e sobretudo reflexão, pois de nada adianta a criança freqüentar uma escola totalmente diferente da forma de pensar, dos valores e expectativas de sua família. Isso só a prejudicaria. Precisamos encarar a escola como parceira na educação de nossos filhos, como uma extensão do nosso lar, obviamente com seu papel bem definido de ensinar. É preciso vê-la como ela é: uma aliada que nos auxilia na difícil tarefa de educar seres humanos.



Paula Ferraz R.A.:A1307E-5

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE


O que é?

A hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno a falta de atenção e a hiperatividade devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimento normais da criança ou do adulto.

Quem apresenta?

Estima-se que cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar (mais ou menos de 6 a 12 anos de idade) apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável, e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce. Aproximadamente 60% dos pacientes que apresentaram TDAH na infância permanecem com sintomas na idade adulta, embora que em menor grau de intensidade. Na infância, o transtorno é mais comum em meninos e predominam os sintomas de hiperatividade. Com o passar dos anos, os sintomas de hiperatividade tendem a diminuir, permanecendo mais freqüentemente a desatenção, e diminuindo a proporção homem x mulher, que passa a ser de um para um.


Como se manifesta?

Podemos ter três grupos de crianças (e também adultos) com este problema. Um primeiro grupo apresenta predomínio de desatenção, outro tem predomínio de hiperatividade/impulsividade e o terceiro apresenta ambos, desatenção e hiperatividade. É muito importante termos em mente que um "certo grau" de desatenção e hiperatividade ocorre normalmente nas pessoas, e nem por isso elas têm o transtorno. Para dizer que a pessoa tem realmente esse problema, a desatenção e/ou a hiperatividade têm que ocorrer de tal forma a interferir no relacionamento social do indivíduo, na sua vida escolar ou no seu trabalho. Além disso, os sintomas têm que ocorrer necessariamente na escola (ou no trabalho, no caso de adultos) e também em casa. Por exemplo , uma criança que "apronta todas" em casa, mas na escola se comporta bem, muito provavelmente não tem hiperatividade. O que pode estar havendo é uma falta de limites (na educação) em casa. Na escola, responde à colocação de limites, comportando-se adequadamente em sala de aula.


Cleine Marcelino de Lima RA 149040

sábado, 26 de setembro de 2009

"A ARTE DE EDUCAR"

" Quando um pintor resolve manifestar o seu interior em uma tela, ele faz com muito amor e dedicação. Pode demorar até anos para chegar a ser exatamente como ele quer...

Depois da obra pronta, dependendo da admiração das pessoas pelo quadro, o pintor será bem sucedido, e ás vezes, o próprio artista não está presente para enxergar a dimensão do seu sucesso. O mesmo acontece conosco que ajudamos na formação do caráter da criança.

Deus, o nosso criador, faz a obra perfeita, manifesta o seu amor através do fruto que geramos. A criança nasce perfeita e nós somos responsáveis por continuar a obra. Dependendo do lugar onde a criança cresce, ela pode ser bem formada com amor e dedicação, recebendo palavras boas, e sendo suas ações reflexo do que ouve.

Muitas vezes os responsáveis por educá-los não enxegarão a dimensão do seu trabalho, mas pode ter certeza de que tudo que depositamos nesses pequeninos; eles serão exatamente como proferimos, e futuramente serão admirados e bem sucedidos!!! "

Laís M. Dinizio RA: A09GAI-4 Noturno

Canções de Ninar

Cantadas pelos pais, as músicas para ninar, também chamadas de acalantos, podem fazer parte da rotina da Educação Infantil na creche. Elas acalmam, aconchegam e dão segurança para que os bebês durmam. Na creche, essas canções ajudam a estabelecer outro laço afetivo: o do educador com as crianças, que passam a se sentir mais tranquilas e acolhidas. Além do bem-estar, os acalantos promovem outros ganhos, como o desenvolvimento da percepção e atenção da criançada.




Carolina Morais da Rocha RA:A01096-3
Tatiane da Silva Moura RA: A2333j-0

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A importância do lúdico no desenvolvimento da criança


O brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. Irá contribuir, no futuro, para a eficiência e o equilíbrio do adulto.

Brincar é um momento de auto - expressão e auto - realização. As atividades livres com blocos e peças de encaixe, as dramatizações, a música e as construções desenvolvem a criatividade, pois exige que a fantasia entra em jogo. Já o brinquedo organizado, que tem uma proposta e requer desempenho, como os jogos (quebra-cabeça, dominó e outros) constitui um desafio que promove a motivação e facilita escolhas e decisões à criança.

O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidades que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e brinquedos garantem que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem. A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.

Um bichinho de pelúcia pode ser um bom companheiro. Uma bola é um convite ao exercício motor, um quebra - cabeças desafia a inteligência e um colar faz a menina sentir-se bonita e importante como a mamãe. Enfim, todos são como amigos, servindo de intermediários para que a criança consiga integrar-se melhor.
As situações problemas contidas na manipulação dos jogos e brincadeiras fazem a criança crescer através da procura de soluções e de alternativas. O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Ao mesmo tempo favorece a concentração, a atenção, o engajamento e a imaginação. Como conseqüência a criança fica mais calma, relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência.

Para que o brinquedo seja significativo para a criança é preciso que tenha pontos de contato com a sua realidade. Através da observação do desempenho das crianças com seus brinquedos podemos avaliar o nível de seu desenvolvimento motor e cognitivo. No lúdico, manifestam-se suas potencialidades e ao observá-las poderemos enriquecer sua aprendizagem, fornecendo através dos brinquedos os nutrientes ao seu desenvolvimento.


Parte da Reportagem de : Maria do Rosário Silva Souza

Manu Anissa T Trombetta -A1236I-4

Priscila Toffoli - A1752c-6

Laís Helena Gomes - AI682E-6
NOTURNO

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Educar e aprender é...

Quando o professor(a), junto com seus alunos(as) desenvolvem em sala, aulas com conteúdos e atividades diversificados e criativos. Trocam conhecimentos e dividem opiniões, respeitando as diferenças de cada um , tornando as aulas prazerosas para todos.



Giseli - RA: A1718J-1, pedagogia - 2º sem. - Noturno

Brincadeira sem graça.

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.
Por Diogo Dreyer

Inclusão de Alunos com Deficiência deverá ser Gradativa


O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou ontem o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que dá diretrizes para o atendimento a alunos com deficiência nas redes públicas de ensino a partir do ano que vem. Pela legislação, eles poderão ser matriculados na escola regular e receber atendimento especializado no contraturno, feito pela própria escola ou por uma entidade privada parceira do município ou do Estado.


No mês passado, o ministro havia rejeitado e mandado refazer um primeiro texto elaborado pelo conselho, que despertou polêmica entre entidades que trabalham com alunos deficientes físicos ou mentais, organizações não governamentais e especialistas na área.

Isso porque esse primeiro parecer tornava obrigatória a matrícula de todos os estudantes na rede a partir do ano que vem - situação que colocaria, de uma vez, cerca de 350 mil crianças e adolescentes que estudam em escolas especiais nas classes comuns, que ainda estão pouco preparadas para recebê-los. Além disso, com essa obrigatoriedade, o parecer estava sendo mais rigoroso do que a própria lei que ele deveria regulamentar.

Reportagem publicada pelo Estado no início do mês mostrou a dificuldades enfrentadas por esses alunos e suas famílias para conseguir atendimento na rede regular. Mesmo matriculados, muitas vezes eles não recebem a atenção necessária para o aprendizado e a convivência com os outros alunos e acabam sendo deixados de lado e alfabetizados nas escolas especiais.

O parecer do conselho regulamenta um decreto do ano passado que prevê o financiamento duplo para estes estudantes, permitindo que eles estejam nas classes normais e recebam também atendimento especializado - em classes especiais montadas nas próprias escolas ou em entidades privadas sem fins lucrativos. Os recursos sairão do Fundeb, o fundo destinado a financiar a educação básica pública.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Eliana Maria Martiniano RA: A00JBA-6 2º sem/noturno

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Frase Dom Pedro II

"Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

D. Pedro II

Frase gratificante para nós que escolhemos ser professores.....

Tatiane Moura Ra A2333J-0
Janaína Sberci Ra A26CHB-5
Carolina Morais Ra 01096-3

Criança não trabalha (Arnaldo Antunes)

Criança Não Trabalha

Arnaldo Antunes

Composição: Arnaldo Antunes / Paulo Tatit

Lápis, caderno, chiclete, peão
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria,
Tambor, gritaria, jardim, confusão

Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar,
Pula sela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia,
Pirata, baleia, manteiga no pão

Giz, merthiolate, band aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca,
Botão. pega-pega, papel papelão

Criança não trabalha
Criança dá trabalho
Criança não trabalha

1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 tudo outra vez


Tatiane Moura Ra A2333J-0
Janaína Sberci Ra A26CHB-5
Carolina Morais Ra 01096-3

Site

Ola meninas Boa tarde!
Estava cheretando na internet e achei um site muito fofo e que contém alguns topicos interessantes.Se puderem entrem para ver.Boa semana a todos :)

http://falandodaeducacao.blogspot.com/

Thábata I. Gonçalves (1° sem. manhã)

VALINHOS ... NOTÍCIA EXTRATERRESTRE !



Extra ! Extra !
...Ele está chegando na cidade de Valinhos/SP em breve !
Já tem data marcada !

Ele vai trazer notícias de outros planetas ( ou vai tentar )!


Hei ! Valinhos ! Hospede-o muito bem ! Tem muita gente querendo ouvir
o que ele vai dizer ! Até pessoas como Galileu, Copérnico, Darwin e Cia gostariam, com certeza !


Eu particularmente acho interessante a missão dele aqui na Terra... Tenho lá meu motivos para querer ouvi-lo ...


Cá entre nós ... Será que ele vai conseguir responder ao menos algumas das perguntas básicas e comuns que todos nós, humanos, sempre fazemos ?
Quando - e se - ele trazer as respostas, o que faremos com elas?

Aí vem ele ...


Sintonize a antena ....

... do seu rádio e ouça mais à respeito dele;

http://www.portalcbncampinas.com.br/audio.php?noticia=25322
Ouça... reflita ... cruze dados ... contextualize ... imagine ... Interrogue ...

Rosângela Almeida – 481882-2 – Turma. 02/PD2A12

REDE DE ENSINO COMEÇA A AVALIAR PROFESSORES

Antes aplicada só para alunos, avaliação de docente pode incluir prova e análise do desempenhoda turma.

Após consolidar a cultura de avaliação externas de desempenho de estudantes, por meio de provas nacionais, estaduais e municipais que se proliferam na rede pública nos ultimos anos, o País dá os primeiros passos na avaliação de seus professores. O tema é controverso, desperta reações sindicais e divide acadêmicos e gestores. Mesmo assim, iniciativas isoladas e prerrogativas institucionais têm aberto caminho para um modelo no qual docentes devem passar, mesmo que temporariamente, de avaliadores a avaliados.
A avaliação do trabalho docente está prevista até mesmo nas diretrizes para os planos de carreira do magistério, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologadas em junho pelo ministro FernandoHaddad. O texto preve que cada rede crie avaliações sistemáticas de seus professores e gestores, e que isso possa ser usado dentro de uma política de ascensão na carreira e de reajuste salariais.
Na mesma linha o Senado discute projeto de lei que cria o Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica (Enamed). Ele poderá ser aplicado a cada cinco anos aos professores tanto das escolas públicas quanto particulares.

Reportagem publicada no Jornal "O Estado de São Paulo".

DAYANA VILELLA - A235HB0
TATIANE WOPEREIS - 258635-5

Utopia do Educador


Encontro marcado 2009

Uma aluna lendo… compenetradamente… O mundo ao seu redor não importa, só existe o livro a sua frente, só as palavras rodeiam sua mente… Palavras escritas, grande invenção da humanidade que revolucionou e transformou nossa história…

Ela “nem pisca”… estática, concentrada, vez por outra mexe no cabelo, ajeita-se naquela cadeira desconfortável de escola, apoia os cotovelos na mesa… Alguns colegas conversam ao seu redor, mas seus ouvidos encontram-se anestesiados para o mundo exterior, nem mesmo os passos do professor conseguem mover suas bigornas…

Às vezes, dá um suspiro, seus olhos e sua feição refletem tímidas reações que as palavras escritas provocam no mais íntimo de sua percepção…

Lá fora, uma turma em educação física: bola, apitos, gritos, barulho de todo gênero, aqueles sons próprios de qualquer esporte coletivo. Nada disso existe em sua mente de exímia leitora momentânea… Repentinamente sorri, indigna-se, ama, balança a cabeça, “desama”, anima, desanima… Parece hipnotizada, está em outra dimensão, a das palavras, a da literatura, das mentiras reais, da ficção, da verossimilhança, dos sonhos, da vida perpetuada através dos signos linguísticos, do conhecimento e do prazer que só a leitura solitária é capaz de proporcionar…

De repente, fecha o livro, levanta seu olhar para o mundo, como quem volta a mentira da realidade, troca algumas palavras com o professor sobre o objeto lido, dá uma olhada ao redor, visivelmente se desagrada com a situação, abre o livro mais uma vez e volta a ler compenetradamente, volta a viajar nas mentiras verdadeiras, emocionar-se, indignar-se, sorrir, amar, desamar…

Um sonho para qualquer professor de Língua Portuguesa, chega a ser utopia… Mas foram as utopias que revolucionaram o mundo, que fizeram os gênios, pensadores, revolucionários e “metidos” em geral, a serem o que são. Alguém insistiu mais de duas mil vezes numa utopia para recriar a luz… e recriou através da eletricidade que hoje já é uma constante no planeta e não é possível imaginar o mundo sem ela… Será que estou diante da versão feminina e brasileira de Thomas Edison?…

O mais incrível é que este sonho de educador tornou-se realidade diante dos meus olhos… Um momento único na vida de um professor… É possível termos alunos leitores… Digo leitores, não vomitadores de palavras, mas sim aqueles que leem, formam opinião e produzem novas ideias a partir da leitura e através da escrita.

Sei que existem várias formas de se conseguir bons resultados na educação, haja vista as inúmeras teorias praticáveis, ou não das quais tomamos conhecimento na graduação. Porém, quando nos desarmamos das regras vãs e descartáveis da gramática pura, elitista e desumana, conseguimos resultados surpreendentes.

A aluna em questão, estava lendo crônicas, este gênero textual feito para quem quer gostar de ler, de um escritor chamado Fábio Bruggemann, num livro disponibilizado por um projeto chamado Encontro Marcado, promovido pela UNIMED e a 10ª GERED de Caçador. O escritor, em visita a Caçador, mais precisamente na Escola de Educação Básica Wanda Krieger Gomes, viu todo tipo de contextualização de seus escritos, porém, mal sabe ele da revolução intelectual acontecida na vida daquela aluna e de muitos outros estudantes que manusearam, leram, analisaram e produziram novas ideias instigados por sua obra… Utopia de educador?… Não foi o que pareceu a meus sentidos passionais pela educação…


Marcela Ap. Lima de Oliveira - RA: A13063-2
Marília Martin Gídaro- RA: A133JH-7
2ºsem. 2009/ noturno
Crianças da Minha Idade
Onde estão as crianças
da minha idade;
os co-heróis de aventuras
do Farwest
passadas no pátio da rua?
Onde estão nossas pistolas
feitas de pau;
nossos cavalos obedientes
de cabos de vassoura;
nossos chapéus
de folhas de jornais velhos;
nossas coroas
de penas de galináceos?
Onde está a nossa imaginação;
nossa liberdade de passos e gestos;
nossa alegria de viver;
nossa felicidade de ter dois tostões no bolso
para comprar rebuçados na mercearia da esquina?
Onde estão as crianças
da minha idade?
Vejo seus espectros
em passos e gestos comedidos
concetrados, compenetrados,
cansados sem correr;
não riem
e se sorriem fazem-nos cronometricamente
na hora precisa
quando parece mal ficarem sisudos;
andam, como eu, de coleira ao pescoço
que só ousam tirar ao Domingo;
não fabricam pistolas, cavalos ou chapéus
compra tudo feito.
Tudo.
Há muito
deixaram de se guiar
pelo Sol e pelas Estrelas
olham apenas
para o Deus-Relógio
com tiques nervosos
em busca do dia seguinte
tirado a foto cópia das vésperas.
Outros
são peritos em gastronomia,
descansam as mãos
sobre o abdómen dilatado,
riem por tudo e por nada
e discutem futebol
como única coisa séria na vida.
Onde estão
as crianças da minha idade,
os Heróis da minha rua?
Morreram? Que saudades!!!


ISABEL BERNARDES RA 4480155

terça-feira, 22 de setembro de 2009

questão de itae

porque é importante que o professor se alfabetize tecnologicamente?
Renata Ap. da S Rodrigues A0834I8

Dia Nacional de Luta da Pessoas com Deficiência


O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.

Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar nossas lutas por inclusão social.

Autor: (Desconhecido)
Fonte: (Cedipod)
Imagem: (Meramente ilustrativa)

Amanda Gonzaga RA: A0104D-0
Agnes Lima RA: A3335G-5
Sheila Oliveira RA: A0216A-1
Eliana Brito RA: 371149-8
Thiago Ramos RA: 31FDD-9
Natach Jung RA: 903256-8

2º semestre/manhã

O Educador e a Educação


"Série: Criando uma mente saudável – Parte 12”


Autores: Jon Talber / Ester de Cartago[1]
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Um educador consciente de suas limitações, tende a ser mais compreensivo, tornando-se um aliado, disposto a ajudar suas crianças; isso inclui seus filhos e alunos.
A educação verdadeira começa com o pai ou o educador, que deve primeiramente compreender-se, ver a si mesmo, como é e age, em casa e na rua, e então livrar-se dos padrões que criam os comportamentos desajustados, tudo aquilo que não educa. Isso é fundamental, porque aquilo que eles são como adultos, inseridos nessa cultura social, ou nação, com seus vícios, seus hábitos, suas crenças, isso, eles transmitem para seus filhos e educandos.

Se ele, o adulto, não for educado corretamente, o que pode dar para seus educandos senão aquilo no qual ele próprio crê, ou prefere? E os seus pontos de vista, as conclusões e conjunto de valores que já fazem parte do seu caráter? O problema não é então educar a criança, mas educar o educador. Isso vale para os pais ou qualquer outro que se proponha a ensinar, ou constituir família.


Vejam quantos anos e rigor se exige para que um advogado, engenheiro, ou outro profissional qualquer, seja autorizado a exercer sua função. No entanto, para se exercer a função de pai, falamos do casal, que deveria ser o mais importante papel dentro de uma sociedade criativa, sensata, justa, nenhum pré-requisito é exigido, e mesmo a falta de experiência é bem vista, uma vez que nunca é combatida. Experiência em criar, não se resume ao saber cuidar, nutrir o bebê, falamos aqui de educação, não de cuidados físicos. Cuidar fisicamente a sociedade sabe fazer bem, pelo menos possui os recursos para isso.

Antes de começar, o educador deve perguntar a si mesmo, o que para ele é ensino. Será ensino para ele a aplicação das matérias tradicionais, padrões da grade curricular de qualquer instituição, conforme determina a regra já exaustivamente praticada ao longo dos anos? Tem ele a intenção de ajustar a criança, fazê-la pensar e agir conforme todos da sociedade, que não funciona, já o fazem? Isto é, condicioná-la para se tornar mais uma engrenagem da gigantesca máquina social, pronta a seguir o pensamento corrente, ou deseja torná-la independente, um questionador de todos estes falsos valores?

Fazê-los compreender como devem examinar os valores e influências que estão em volta deles, que direcionam suas condutas, não exige que esse mesmo educador esteja também ciente desses fatos? Um analfabeto é capaz de ensinar outro a ler? Se estamos limitados pelos nossos próprios problemas, e medos, como podemos ensinar estas crianças a resolver coisa semelhante? Assim, primeiro aprender, vivenciar, sentir pela própria experimentação, e só depois ensinar, não seria a coisa mais sensata e lógica?

Se ele pretende apenas ensinar os jovens a passarem pelos exames de avaliação escolar, então o ensino tradicional já faz isso, basta seguir o roteiro. Nesse caso, nem educador, nem educando precisam pensar, ou questionar nada, basta serem capazes de imitar, e dessa capacidade, todos, já foram dotados de berço. Numa situação de tal natureza, qual o papel do educador, senão simplesmente informar aos seus educandos qual página dos seus livros devem abrir ou fechar? Devem se preparar então, pois logo, todos, sem exceção, serão substituídos por máquinas, por modernos computadores. Isso não tardará a acontecer, financeiramente, será mais vantajoso para as instituições, mais atraente para os jovens.


Para aconselhar sobre o medo, suas nuances e malefícios, primeiro deve o educador compreender como ele próprio se comporta diante da questão. Não sendo capaz de resolver seus medos, não poderá aconselhar seus educandos sobre o medo. Mas poderá ser sincero com eles e falar da sua própria fraqueza em relação ao medo. Isso criará entre ele e os alunos uma forte empatia, e uma vez que compartilha de seus temores e fraquezas com os mesmos, os alunos também se sentirão à vontade para fazer coisa semelhante.

Um verdadeiro educador, jamais se colocará num pedestal da autoridade que sabe mais diante dos seus alunos. Afinal de contas, quem aprenderá a lidar com os alunos, estudará seus comportamentos para compreender suas disposições e preferências, quem, senão o educador? Então, quem está ensinando a quem? Se for educador por vocação, ficará grato por lhe ser permitido aprender com seus educandos. Um educador primeiro aprende, depois ajuda seus educandos a encontrar a melhor solução, respeitando os limites individuais de cada um deles.


Paciência também se aprende, não é coisa do instinto, isso se aprende com os adultos. A criança precisa aprender sobre seus limites desde muito cedo, ou será tarde demais.




Falar dos próprios limites aos alunos, constitui um dos mais elevados níveis de auto-aprendizado. Os benefícios são tantos, para os dois lados, que é impossível falar sobre o assunto em poucas linhas. Os alunos incutirão forte empatia e respeito pelo mestre, que como eles, também é imperfeito, e não nega isso. Eles também se sentirão à vontade para expressarem suas fraquezas, e limitações, e mais profundas dúvidas existenciais. Deve, no entanto, o mestre, resguardar-se de comentários que o possam colocar em situações embaraçosas, ou perderá o respeito. Falar demais nunca é bom, falar o necessário é a melhor política.

Para criar em sala de aula um clima de respeito, seriedade, deverá o educador ficar atento às suas promessas, que devem ser cumpridas na íntegra. Agindo assim, ele poderá cobrar dos seus educandos. Explicar aos alunos o porquê de cada coisa, isso inclui as falhas pessoais, ou o não cumprimento de uma promessa, ajuda-os a criarem a necessária coragem, para compartilharem dos seus próprios dilemas individuais, e dúvidas.

Conselho em demasia, tem o mesmo valor que qualquer coisa que recebemos em excesso; faz mal, cansa, torna-se coisa sem valor. Num momento crítico, as críticas e ressalvas mais prejudicam que ajudam. Alguém que está se afogando, precisa de alguém que lhe estenda a mão, não de alguém disposto a lhe passar um sermão. Passada a crise, uma conversa franca, interessada, questionando tudo que estava envolvido, de forma discreta, ordenada, será coisa bem vinda. Sendo o aluno ou filho arredio, encontrar um momento adequado, cuidando de não deixar a ocasião se distanciar muito do ocorrido, é essencial. Deixar passar o momento, é desprezar uma excelente oportunidade de aprendizado, para as duas partes.


Autores:
Jon Talber - jontalber@gmail.com
Ester de Cartago - estercartago@yahoo.com.br

Por Elaine Aline da Silva RA 492590-4

2º Semestre - Noturno

“E pode, Giu? O vilão está pedalando sua bicicleta nas águas do mar!” Foi a pergunta que fiz à Giulia, de cinco anos de idade.

Ao que ela responde: “Não. Não pode porque tem tubarão.”

E o tubarão, de fato, ficou circulando em torno do vilão do filme do Pica-pau até morder toda a bicicleta.

Desenho animado é tudo assim.

As coisas funcionam de um jeito infantil, interessante. Longe de nossa rigorosa lógica que indica que não se pode andar de bicicleta em águas...

Neles é comum aparecer um personagem cortando o outro pela metade e daqui a pouco já está recuperado.

As dores se mostram intensas e com freqüência alguém é transformado numa folhinha de papel. Amassado totalmente. Basta um sopro, um sacolejo e a personagem está novinha em folha. Literalmente em folha.

Há um pensamento além da realidade nos desenhos animados infantis.

"Pensamento Infantil"

E quão interessante é perceber que as crianças compreendem aquele universo com tanta simplicidade, liberdade e beleza.

Para a pequena Giulia não interessa se o mar oferece ou não atrito suficiente para mover os pneus da bicicleta do vilão.

Valem outras categorias.

As preocupações são outras.

As importâncias são outras.

O pensamento é desburocratizado.

É assim a imaginação infantil.

Autora:Ieda Sampaio

Postado: Bruna Vengres A24GBE-0
2º Semestre Noturno
A Criança e a Autoestima


"Série: Criando uma mente saudável”


Autor: Jon Talber[1]
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Repetir procedimentos não é aprender. Um computador já faz isso com perfeição, mas, é ele um bom aprendiz ou um mestre imitador?
Um processo autônomo, como o gesto de andar, depois correr, ou aprender a pegar, segurar alguma coisa, nada disso requer inteligência, uma vez que são processos involuntários, do mesmo modo que o são, o olhar, o sentir cheiro, o escutar sem direito a escolha. Já sabemos pegar nas coisas, de berço, e com o tempo, apenas vamos aperfeiçoando a técnica, depois aprendemos a dar nomes aos objetos que estamos segurando. E para nada disso é requerida a inteligência, pois trata-se de um mero gesto de repetição, imitação, assim como o faz um papagaio, que é capaz de imitar sons, mesmo sem saber o que significam.

Criatividade não significa estar apto a repetir, a imitar, a decorar pantomimas para depois praticá-las como se fossem habilidades. Podemos ter ideias, mas isso na verdade reflete apenas uma diferente forma de se ver algo já existente. Nesse caso, uma ideia anterior, segue modificada, com aparência de nova, assim como nosso comportamento, que se parece coisa nova, quando na verdade, apenas o veículo que é nosso corpo é novo, não os hábitos.


A insatisfação e satisfação, opostos de um mesmo estado, é a causa e efeito de toda ação humana. É o que determina o que devemos ou não desejar, procurar obter, evitar, criar nossos objetivos de vida. Também, a partir destes dois pontos, que são pontos equidistantes de uma mesma coisa, isto é, a busca por satisfação, todas as personalidades humanas são criadas.

E disso também resulta a maioria dos estados emocionais do homem. Tristezas e alegrias, melancolia e euforia, medo e coragem, falta de confiança e confiança em si mesmo. Também os motivos que causam cada um destes estados nos indivíduos, estão associados ao desejo de obter satisfação. Isso significa ser aceito, bem sucedido, bonito, capaz, idolatrado, desejado, ter poder.

Compreender porque desejamos sempre mais que nossas necessidades, liberta a mente da sede de poder. Assim, ainda na infância, as frustrações dos adultos, educadores involuntários das crianças, devem ser contidas diante destas. Uma frustração adulta, quando exortada diante de uma criança, sinaliza para a mesma, que aquele comportamento é natural, que deve ser imitado. E embora intelectualmente a mesma ainda seja incapaz de compreender o que está acontecendo, os efeitos emocionais, tais como ansiedade, inquietação, intolerância e irritabilidade, estes são de compreensão imediata.

Confiança em si mesmo, é quando conseguimos enfrentar nossos próprios medos. É o sentir-se capaz de superar obstáculos que se apresentam como grandes problemas. Isso se consegue quando se têm auto-motivação, que é um sentimento de certeza interior. Certeza de que os problemas podem ser superados, nunca pode existir no medroso, onde lhe falta a confiança em si mesmo. Essa qualidade não é inata, mas produto de aprendizado, com as pessoas que estão à nossa volta.

Uma criança que apenas aprendeu a ouvir lamentações, expressões de mágoas e ressentimentos, jamais terá forças para enfrentar seus dilemas pessoais. Terá sua motivação desviada para expressar os estados de apatia, frustrações, coisa própria daqueles que fazem do seu viver uma central para lamentações, que insistem em cultivar mágoas e ressentimentos.

Sentir-se-á incapaz de realizar qualquer coisa, inseguro por não se achar apto para nada, sequer para pensar com clareza, e acabará por repetir as lamentações que lhe serviram de lastro no passado. Desse modo, como a auto-piedade se torna seu mestre psicológico, não terá forças para reagir diante de problemas, e procurará para sempre, depender daqueles que resolvam tais coisas para si.

Do mesmo modo, quando se exige de uma criança a perfeição, acabamos por criar um individuo isolado do mundo, demasiado critico, medroso de ser repreendido, que mais se preocupará com a opinião alheia, do que com sua própria felicidade. Terá medo até dos próprios pensamentos, embora, na maioria dos casos, jamais descubra a causa de agir dessa forma.

Mostrar desde cedo, com gentileza, sem exigências de perfeição, que os problemas são questões que podem ser resolvidas, desde que encarados de frente, com coragem, determinação e conhecimento, ajudará a criança a preparar o seu emocional para tais situações. De que adianta mostramos para elas apenas o resultado emocional de um problema, através de nossas expressões de raiva, de angústia? Isso apenas servirá para que se tornem ansiosas, sem uma causa aparente, diante de qualquer situação, mesmo de uma surpresa, ou alegria, ou uma simples espera por qualquer coisa.

Do mesmo modo, fazê-las compreender que os erros, longe de ser demonstrações de fraqueza ou imperfeições, servem como guias para os acertos, capacitará todas elas para serem mais tolerantes, mais flexíveis em seus julgamentos e expectativas, diante de qualquer coisa.

E, finalmente, devemos nos lembrar de repreender uma falha com orientação, e um acerto com incentivo. Lembrando que na orientação, a paciência será fundamental para que ela apreenda o que está sendo dito. Do mesmo modo, um acerto não se incentiva com prendas ou elogios fáceis, mais com encorajamento, com apreciação verdadeira, com demonstração clara, inequívoca, de que aquilo tem algum valor.






Autor:
Jon Talber - jontalber@gmail.com


Por Maria Lucia Gimenes Antenor RA 325528-0
Pedagogia 2º Semestre noturno

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


Oração do professor
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinarAprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Mayara Karen de P. Amorim Souza AO930d3
2° sem noturno

sábado, 19 de setembro de 2009

Quem foi Skinner?
Burrhus Frederic Skinner foi um autor e psicólogo estadunidense. Ele conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem que busca entender o comportamento em função das interrelações entre história filogenética e ambiental do indivíduo. Ele também escreveu trabalhos controversos nos quais advoga o uso de técnicas para a modificação de comportamento (principalmente o condicionamento operante) com o intuito de melhorar a sociedade e tornar o homem mais feliz. Contudo, a maior originalidade de seu trabalho (pouco reconhecida) é o tratamento dado à subjetividade humana, analisada segundo fatores histórico-ambientais envolvidos com o chamado comportamento verbal.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner

ALESSANDRA MARIA M. L. DUARTE / A24103-5
DÉBORA BATISTA JACHETTA / A144IE-7
JÉSSICA THAÍS VALENTIM / A079BC-3
KAREN TACIANNA RANZATTO GALLI / 353155-4
MARIANA SABAINI / 427403-2
MARINILDA PINTO BISAIA / 472072-5
RAQUEL DE OLIVEIRA / 348499-8
2º semestre manhã

A MULHER ATUAL


Postado por Mayara Karen de Pádua Amorim Souza RA - A0930D3


Olá galera!!!!
Segue aqui, a minha indicação de um livro muito bom. Quando tiverem um tempo (o que tá meio raro né) peguem pra ler:
Livro: O monge e o executivo
Autor: James C. Hunter

O Monge e o Executivo , é um livro escrito por James C. Hunter. A obra relata o encontro-retiro, durante uma semana, de líderes de diversos setores sociais num mosteiro ao norte de Michigan, com a finalidade de aprender a essência da verdadeira liderança.
Enfim, salienta-se a importância do relacionamento humano para a construção de uma ambiente saudável. Defende-se que a base da liderança não é o poder e sim a autoridade conquistada com amor.

Raquel de Oliveira /RA:3484998 / 2º semestre manhã

PARA REFLETIR


HOMEM OU MACACO


Três macacos sentados num coqueiro discutindo sobre coisas de que ouviram dizer.....
Disse um deles para os outros dois:- Há um rumor de que pode ser verdade que os seres humanos descendem da nossa raça.
O outro disse: - Bem, essa idéia é uma desgraça!!!!!!
Pois nenhum macaco jamais desprotegeu sua fêmea ou deixou seus bebês famintos ou arruinou a vida deles.
E nunca ouviu-se dizer que alguma mãe macaca tivesse dado seus filhos para outra mãe macaca.
Há também uma outra coisa que nunca foi vista:- Macacos cercando um coqueiro e deixando os cocos apodrecerem, proibindo outros macacos de alimentar-se, já que, se a árvore fosse cercada, a fome faria outros macacos nos roubarem.
Há ainda uma outra coisa que macacos jamais fizeram:- Sair à noite para roubar, usando arma de fogo, porretes ou facas para tirar a vida de outros macacos.
Sim, os humanos descendem de uma espécie rude e mesquinha.
Mas, manos..... com certeza eles não descendem de nós!!!!!

(Jornal da UNICAMP,2001 – Claudiomiro da Silva)


Curso de Pedagogia Noturno- 2° Semestre
TATIANE ALESSANDRA FERREIRA RA: 353054-0

Não estou achando interessante as Postagens neste blog


Oi pessoal!

A idéia do professor de criar este blog foi muito interessante, mas como o professor mesmo disse: esta muito cheio de mensagens e textos enormes sem comentários e quase nada de comunicação entre nós.

Deveriamos nos comunicar mais entre nós, conhecendo um pouco mais as idéias de quem esta postando.

Tentei ler alguns textos, mas são enormes, e se for para ler textos assim, prefiro ler um livro.

Sinceramente, os textos mais curtos na Inernet são os que mais me atraem.


Fabiana Eugênio RA: A209GJ-8 2º Semestre noturno

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

" A arte de enrolar a língua"
"Jogos falados encantam, desafiam e divertem "crianças" de várias idades"
"É brincadeira e não precisa de brinquedo. Para brincar, não é necessário correr nem pular.
Alguém sabe o que é?
Se sua resposta incluiu parlendas, trava-línguas, advinhas e outros jogos falados, acertou !
A maioria dessas brincadeiras com língua ninguém sabe quem inventou: elas vão de boca em boca por aí - e em todos os idiomas."
" Esses divertimentos pertencem a uma longa tradição de uso da linguagem para cantar, recitar e brincar", explica Beatriz Gouveia, especialista em linguagem oral e escrita e formadora do Instituto Avisa Lá."


extraído da Folha de São Paulo - Folhinha sábado, 5 de setembro de 2009.



Evelyn Magri R.A. - A174 HF-4 - Pedagogia 2º Semestre - Manhã

Auto - Estima infantil


A opinião que a criança tem de si mesma está intimamente relacionada com sua capacidade para a aprendizagem e com seu rendimento. O auto-conceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros.
Os pais atuam como espelhos, que devolvem determinadas imagens ao filho. O afeto é muito parecido com o espelho. Quando demonstro afetividade por alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dela; e refletindo um no sentimento de afeto do outro, desenvolvemos o forte vínculo do amor, essência humana, em matéria de sentimentos.
É nesta interação afetiva que desenvolvemos nossos sentimentos positiva ou negativamente e construímos a nossa auto imagem.
Se os pais estão sempre opinando a partir de uma perspectiva negativa para os filhos, e se estão sempre taxando-os de inúteis e incapazes, ou usando de zombarias e ironias, irá se formando neles uma imagem "pequena" de seu valor. E se com os amigos, na rua e na escola, repetem-se as mesmas relações, teremos uma pessoa com auto - estima baixa e baixo sentimento de auto - avaliação.


Como desenvolver a auto - estima?
Quando a criança tem êxito no que faz - e já falamos sobre a forma de ajudá-las nesse sentido - começa a confiar em suas capacidades. E quanto mais acredita que PODE FAZER, mais consegue.
É importante ensinar à criança que ela pode fazer algumas coisas bem, e que pode ter problemas com outras coisas. E que esperamos que faça o melhor que puder.
Também é uma boa ajuda admitirmos nossos próprios erros ou fracassos. Ela precisa saber que também nós não somos perfeitos : "Sinto muito. Não devia ter gritado. Fiquei o dia todo chateado."
Para ajudá-la a criar bons sentimentos é importante elogiá-la e incentivá-la quando procura fazer alguma coisa, fazendo-a perceber que tem direito de sentir que é "IMPORTANTE", que "pode aprender", que "consegue" e que sua família lhe quer bem e a respeita. O cuidado reside em adequar as tarefas que cabem a cada idade e permitir que ela tente, como colocar o suco no copo (ainda que derrame), a roupa (mesmo do avesso), a jogar objetos no lixo, guardar os brinquedos, as peças do jogo, ajudar na arrumação dos seus livros, fitas de vídeo, enfim, solicitar a ajuda da criança, partilhando com ela pequenos afazeres, vale até aplausos às suas conquistas.
Portanto, estabeleça metas realistas e adequadas a idade de seu filho. Dê-lhe oportunidade de desenvolver-se sem super protegê-lo ou sem pressioná-lo, nem compará-lo com outras crianças.
Assim, ele formará um conceito positivo de si mesmo. E para desenvolver esse sentimento, estimule-o quando ele sentir que não tem condições de realizar algo. Talvez tenha de dizer-lhe : "Claro que você pode. Vamos, vou te ajudar."
Breve Relato de experiência
Certa vez, como professora da 1a série, trabalhando com crianças de 6 anos e meio e 7 anos, deparei-me com um menino que possuía imensa capacidade intelectual, forte interesse pela literatura e na época já havia lido "Os Lusiadas" (Camões), mas sua coordenação motora global ficara comprometida, apresentando dificuldade para correr, pular, jogar bola, subir em árvores; atividades comuns às crianças desta faixa etária.
Sempre que íamos ao parque da escola, seus olhos brilhavam ao ver os amigos subindo e brincando na goiabeira. Incentivei-o muitas vezes a subir e orientei-o para não temer cair, pois a árvore estava rodeada de areia do parque. Até que certo dia, subi com ele na árvore: "Vamos, eu subo com você." E brincamos juntos. Foi o início de novas experiências para ele. Em outras situações, uma palmadinha no ombro, um sorriso, uma palavra de elogio ou de incentivo de vez em quando, ajuda e muito, a desenvolver na criança sentimentos positivos.
Mas é importante que o elogio seja merecido. Ela sabe quando é sincero. E se for falso, isso fará com que não tente mais! É melhor elogiar o que fez, do que elogiá-la diretamente. "Nossa, que quarto arrumadinho!"... "Gostei de ver como você foi educada com a mãe do Dudu." A criança precisa sentir-se satisfeita consigo mesma para aprender e para alidar os seus sentimentos.
Considerações importantes a respeito do desenvolvimento da Auto - estima...
A teoria de Piaget é ao mesmo tempo compreensiva e útil a todos. Ela oferece uma forma alternativa de se compreender o comporta- mento e o desenvolvimento humano, para aqueles interessados em educação e psicologia.
Não há leis ou fórmulas como na Física ou na Química, mas usar as teorias como recurso pedagógico e educativo e nos leva a descobrir aquelas que são mais úteis à formação da personalidade, que é de grande importância para todos nós, educadores, pois propõe uma reflexão sobre o nosso cotidiano e nossa relação com a criança. Isto é ao meu ver, o apelo da obra de Piaget. Ela vai ao encontro das expectativas de pais e professores preocupados com o desenvolvimento da criança em todos os aspectos da sua personalidade.
Uma série de recomendações consistentes com a teoria de Piaget é apresentada a seguir :


1.) Os pais e professores devem assumir relações de respeito mútuo com as crianças, e não autoritárias, pelo menos alguma parte do tempo em que permanecem juntos. Os pais podem encorajar as crianças a resolverem problemas por si mesmas e a desenvolverem a autonomia. Pais e professores precisam respeitar as crianças.
2.) Quando a punição às crianças se fizer necessária, ela deve estar baseada na reciprocidade e não na expiação. Por exemplo, o menino que se recusa a arrumar o seu quarto pode ser privado das coisas que estão no quarto. À menina que bate em outras crianças, deve ser negada a interação com outras crianças.
3.) Os professores podem promover a interação social nas salas de aula e encorajar o questionamento e o exame de qualquer problema que pode ser levantado pele criança. Existe valor intelectual em trabalhar com os interesses intelectuais espontâneos da criança e, para o desenvolvimento moral dela, é igualmente valioso lidar com as questões morais espontâneas. Isso cabe também aos pais.
4.) É possível envolver a criança, mesmo a da pré - escola, em discussões de problemas morais. À medida em que ela ouve os argumentos de seus colegas pode experimentar a desequilibração cognitiva, que pode conduzir à reorganização de seus conceitos. O conflito cognitivo é necessário para a reestruturação do raciocínio e para o desenvolvimento mental.
5.) Se muitos "educadores" desejassem pensar ao contrário, a responsabilidade, a cooperação e a auto disciplina não podem ser transmitidas à criança autoritáriamente. Tais conceitos devem ser construídos por ela a partir de suas próprias experiências, para o quê as relações de respeito mútuo são essenciais. Pais e professores são os que, em geral, organizam o meio social ao qual a criança se adapta e a partir do qual ela aprende. É discutível a idéia de que a criança pode desenvolver os conceitos de justiça, baseados na cooperação, em um ambiente cujo o sentido de justiça tenha por base apenas a autoridade.
6.) A privação ou punição através do afeto é prejudicial para a criança, pois provoca baixa auto - estima e sentimento de culpa. Por isso não se deve dizer : "Mamãe está TRISTE com você ..." A ameaça usando o afeto é doloroso demais para ela.
A criança com auto - conceito positivo oferece contribuições significativas e valiosas para o grupo e para a própria formação.
Uma palavra final...
Sem auto - estima, difícilmente a criança enfrentará seus aspectos mais desfavoráveis e as eventuais manifestações externas. Já a criança com auto - conceito positivo parece mais ativa; tem facilidade em fazer amigos, tem senso de humor, participa de discusões e projetos, lida melhor com o erro, sente orgulho por contribuir e é mais feliz, confiante, alegre e afetiva.
Neste sentido, os sentimentos devem ser tão bem demonstrados quanto são ensinados. Este é o segredo para um bom começo de vida. Ensinará a criança a enfrentar a vida. O orgulho, quando não é excessivo, contribui para o desenvolvimento da auto - estima.
E convém relembrar que a auto - estima mantém uma estreita relação com a MOTIVAÇÃO ou o interesse da criança.
CRISTIANE MOREIRA OLIVEIRA RA A236325
NOTURNO 1º SEMESTRE

Não é raro encontrar pais que desvalorizam a pré-escola, dizendo que a criança vai lá só para brincar, que gasta muito material e que não aprende nada.

Por já ter escutado isso, de modo sério ou em tom de brincadeira, resolvi abordar este tema na tentativa de esclarecer a importância do brincar na vida da criança.

Na realidade, as brincadeiras das crianças deveriam ser consideradas suas atividades mais sérias e se queremos entender nossos filhos, precisamos entender suas brincadeiras. Ao observar uma criança brincando, o adulto pode compreender como ela vê e constrói o mundo, como ela gostaria que ele fosse, o que a preocupa e os problemas que a cercam.

Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas, seu raciocínio criativo e inteligência. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar e com quem os pais raramente brincam sofrem bloqueios e rupturas em seus processos mentais.

Conta-se que Einstein, até os três anos, não conseguia falar e usava blocos de construção e quebra-cabeças para se comunicar.

Brincando, ela começa a entender como as coisas funcionam, o que pode e não pode ser feito, aprende que existem regras que devem ser respeitadas, se quer ter amiguinhos para brincar e, principalmente, aprende a perder e a ver que o mundo não acaba por causa disso. Descobre que, se ela perde um jogo hoje, pode ganhar em outro amanhã.

Uma criança é criança porque brinca. Se não consegue brincar, não está bem; se seus pais não a deixam brincar, eles também não estão bem. Se o brincar é pobre de imaginação ou fixo em algum objeto, a criança não está conseguindo fantasiar a partir de suas necessidades de elaboração e, ainda nesse caso, não deve estar bem.

Se os pais exigem da criança obrigações de adultos e a enchem de atividades, é porque estão tentando preencher suas próprias inquietações com a agenda lotada do filho.

Por outro lado, como tudo que é extremo não funciona bem, quando uma criança vive somente no seu mundo de fantasias ou seus pais só se referem a ela “de brincadeira”, há algo errado com algum deles.

Finalmente, o brincar pode funcionar como um espaço através do qual a criança deixa sair sua angústia, aprende a lidar com a separação, o crescer, a autonomia, os limites.

Lembrando as palavras de Winnicott:

"É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem sua liberdade de criação."

Texto de Elisabeth Salgado

Site

http://www.elisabethsalgadoencontrandovoce.com/importancia_brincar.htm


Liliane Oliveira De Miranda Ra 959830-8

Noturno 2º semestre