
A inclusão é o resultado da soma de oportunidades bem sucedidas que são possibilitadas a qualquer cidadão e não somente dos decretos, sem oportunizar o real acesso às oportunidades e aos meios para superar os desafios que promovam o seu desenvolvimento. Araújo: 2003, p. 89
Discutir sobre a inclusão pode levar-nos a um universo de encontros e desencontros com a nossa forma de lidar com a diferença.
Podemos observar no decorrer dos anos uma crescente visualização das questões que envolvem a deficiência e neste sentido os movimentos internacionais têm o seu grande mérito; principalmente a partir de 1981, com o Ano Internacional da Pessoa Portadora de deficiência. No entanto, é também claro o aspecto neoliberal que permeia a inclusão, podendo-se vê-los em termos de figura-fundo, tornando-se próprio o alerta de Araújo (2003) e Duarte e Santos (2003) para o aspecto de que a inclusão não acontecerá antes de uma mudança real de atitudes frente aos preconceitos e que isto não se dará através de decretos, portarias ou outras formas de imposição. Também é evidente que a práxis dos vários segmentos da sociedade, em especial a escola, onde a Educação Física está inserida, não conseguiu, ainda, cumprir com o que o discurso inclusivista propõe em relação à pessoa em condição de deficiência. A atuação no mercado de trabalho, por exemplo, ilustra bem o que afirmamos.
No entanto, enquanto se vive este período de transição onde não se tem a inclusão escolar, onde a Educação Especial sofre todo este processo de desvalorização e desmonte e onde nem uma nem outra modalidade supre as necessidades das pessoas em condições de deficiências, como alcançar tal objetivo?
Tendo como aporte diálogos realizados com um historiador cego e uma socióloga em condição de deficiência física não sensorial e tendo "ouvidos para ouvir e olhos para ver" é possível constatar que seus posicionamentos são concordantes frente às questões de inclusão (escolar). Afirmam que o trabalho com crianças, adolescentes e adultos em condição de deficiência deve acontecer na escola regular, no entanto, com a mesma obrigatoriedade, 'gratuidade', acrescidas das condições de qualidade deve ser oferecido e possibilitado o atendimento em instituição especializada.
Justificam seu posicionamento afirmando que suas 'diferenças' são 'diferentes' daquelas causadas pela timidez, obesidade, falta de interesse, entre outras também presentes na escola.
Tendo como aporte diálogos realizados com um historiador cego e uma socióloga em condição de deficiência física não sensorial e tendo "ouvidos para ouvir e olhos para ver" é possível constatar que seus posicionamentos são concordantes frente às questões de inclusão (escolar). Afirmam que o trabalho com crianças, adolescentes e adultos em condição de deficiência deve acontecer na escola regular, no entanto, com a mesma obrigatoriedade, 'gratuidade', acrescidas das condições de qualidade deve ser oferecido e possibilitado o atendimento em instituição especializada.
Justificam seu posicionamento afirmando que suas 'diferenças' são 'diferentes' daquelas causadas pela timidez, obesidade, falta de interesse, entre outras também presentes na escola.
Referência Bibliografica: SILVA, Rita de Fátima da; ARAÚJO, Paulo Ferreira de e DUARTE, dison. Inclusão educacional: uma "roupa nova"para um "corpo velho". <www.deportes.com/efd69/inclusao.htm>, 16 de setembro de 2009, 15:07:55.
Postado pela aluna : Lucia das Graças Solo - 2º Semestre - Noturno - RA: A12FHA-0
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